O que são plantas tóxicas?

São todas as plantas que exercem efeitos prejudiciais ou causam morte de animais, após estes ingerirem delas ramos, folhas, flores, raízes, frutos ou sementes.

Do ponto de vista pecuário, conceituam-se como plantas tóxicas somente aquelas plantas que, quando ingeridas pelos animais em condições naturais, causam danos à saúde ou mesmo a morte. É importante enfatizar isto, pois existem crendices populares, como por exemplo, aquelas que usam o aspecto leiteiro de certas plantas como critério de toxidez.

As plantas tóxicas estão disseminadas por várias regiões do país e muitas vezes são ingeridas espontaneamente pelos bovinos e por outros animais.

Quais os prejuízos?

A intoxicação por plantas tóxicas pode ser fulminante, matando o animal em apenas 24 horas ou menos, como também seus efeitos tóxicos podem ser acumulativos no organismo dos animais, afetando-os de forma crônica, podendo levar os animais ao emagrecimento, a lesões orgânicas e mortes ocasionais, cujas ocorrências poderiam ser atribuídas somente a possível falta de pastagem ou mesmo algumas doenças infecciosas.

Em qual período do ano ocorre o maior número de casos de intoxicação?

Costuma haver mais problema com plantas tóxicas nos períodos secos do ano, quando a oferta de pasto é limitada. Como consequência de tal fato, as intoxicações se agravam quando, os animais famintos comem com voracidade quase tudo o que encontram pela frente, pois a falta de pastos viçoso faz o rebanho se alimentar de arbusto e ervas que, em condições normais, não seriam procurados. Quando há plantas forrageiras em abundância e ocorrem mortes nos rebanhos, uma das últimas possibilidades a considerar é a contaminação por plantas tóxicas, mas se engana quem acredita que os animais só ingerem plantas tóxicas quando há escassez de alimentos. A erva de rato (Palicourea marcgravii) também conhecida como cafezinho, principal espécie que intoxica bovinos no Brasil, é muito palatável e os bovinos podem preferi-la ao pasto.

Quais os sintomas de intoxicação dos animais?

Na forma crônica, há emagrecimento progressivo, modificação de pelo, unhas, lesões na boca e diarreia. Já na forma mais aguda, nota-se inapetência, salivação excessiva, redução de secreção urinária, dificuldade na respiração, mucosas roxas, batimentos cardíacos rápidos, diarreia profusa com muco e sangue pelo nariz, abortamento, lesões na pele, entre outros. Importante dizer que os sintomas não aparecem simultaneamente e variam de acordo com o princípio tóxico da planta ingerida.

Quais as ações profilaxias que impedem a ingestão de plantas tóxicas pelos animais?

  • Ter cuidado especial, quando se levam os animais a regiões onde tenha conhecimento prévio de sua existência;
  • Evitar colocar animais em áreas recém-queimadas, visto que a plantas tóxicas costumam brotar antes do pasto, levando os animais a consumi-las. Devido a isto, deve-se esperar a rebrota das gramíneas e leguminosas, para permitir a volta dos animais à pastagem.
  • Sempre que possível, evitar colocar animais em pastagens degradadas e com plantas invasoras, pois tal fato faz com que a quantidade de alimento seja insuficiente e leve ao consumo das espécies tóxicas.
  • Acrescentar diariamente à alimentação dos animais, o produto BioBoi® Antitóxico, uma vez que ele auxilia tanto na prevenção e no tratamento da intoxicação proveniente de plantas tóxicas.